quinta-feira, 31 de março de 2011

O culto da morte e a metempsicose

Um dos traços essenciais desse grande povo foi a preocupação insistente e constante da Morte. A sua vida era apenas um esforço para bem morrer. Seus papiros e afrescos estão cheios dos consoladores mistérios do além-túmulo.
Era natural. O grande povo dos faraós guardava a reminiscência do seu doloroso degredo na face obscura do mundo terreno. E tanto lhe doía semelhante humilhação, que, na lembrança do pretérito, criou a teoria da metempsicose, acreditando que a alma de um homem podia regressar ao corpo de um irracional, por determinação punitiva dos deuses. A metempsicose era o fruto da sua amarga impressão, a respeito do exílio penoso que lhe fora infligido no ambiente terrestre. Inventou-se, desse modo, uma série de rituais e cerimônias para solenizar o regresso dos seus irmãos à pátria espiritual. Os mistérios de Ísis e Osíris mais não eram que símbolos das forças espirituais que presidem aos fenômenos da morte.

terça-feira, 29 de março de 2011

O Politeísmo simbólico

Nos círculos esotéricos, onde pontificava a palavra esclarecida dos grandes mestres de então, sabia-se da existência do Deus Único e Absoluto, Pai de todas as criaturas e Providência de todos os seres, mas os sacerdotes conheciam, igualmente, a função dos Espíritos prepostos de Jesus, na execução de todas as leis físicas e sociais da existência planetária, em virtude das suas experiências pregressas. Desse ambiente reservado de ensinamentos ocultos, partiu, então, a idéia politeísta dos numerosos deuses, que seriam os senhores da Terra e do Céu, do Homem e da Natureza. As massas requeriam esse politeísmo simbólico, nas grandes festividades exteriores da religião. Já os sacerdotes da época conheciam essa fraqueza das almas jovens, de todos os tempos, satisfazendo-as com as expressões esotéricas de suas lições sublimadas. Dessa idéia de homenagear as forças invisíveis que controlam os fenômenos naturais, classificando-as para o espírito das massas, na categoria dos deuses, é que nasceu a mitologia da Grécia, ao perfume das árvores e ao som das flautas dos pastores, em contacto permanente com a Natureza.

segunda-feira, 28 de março de 2011

A Ciência Secreta

Em virtude das circunstâncias mencionadas, os egípcios traziam consigo uma ciência que a evolução da época não comportava. Aqueles grandes mestres da antigüidade foram, então, compelidos a recolher o acervo de suas tradições e de suas lembranças no ambiente reservado dos templos, mediante os mais terríveis compromissos dos iniciados nos seus mistérios. Os conhecimentos profundos ficaram circunscritos ao circulo dos mais graduados sacerdotes da época, observando-se o máximo cuidado no problema da iniciação. A própria Grécia, que aí buscou a alma de suas concepções cheias de poesia e de beleza, através da iniciativa dos seus filhos mais eminentes, no passado longínquo, não recebeu toda a verdade das ciências misteriosas. Tanto é assim, que as iniciações no Egito se revestiam de experiências terríveis para o candidato à ciência da vida e da morte - fatos esses que, entre os gregos, eram motivo de festas inesquecíveis. Os sábios egípcios conheciam perfeitamente a inoportunidade das grandes revelações espirituais naquela fase do progresso terrestre; chegando de um mundo de cujas lutas, na oficina do aperfeiçoamento, haviam guardado as mais vivas recordações, os sacerdotes mais eminentes conheciam o roteiro que a Humanidade terrestre teria de realizar. Aí residem os mistérios iniciáticos e a essencial importância que lhes era atribuída no ambiente dos sábios daquele tempo.

IV - A Civilização Egípcia

Os Egípcios
Dentre os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacavam na prática do Bem e no culto da Verdade. Aliás, importa considerar que eram eles os que menos débitos possuíam perante o tribunal da Justiça Divina. Em razão dos seus elevados patrimônios morais, guardaram no íntimo uma lembrança mais viva das experiências de sua pátria distante. Um único desejo os animava, que era trabalhar devotadamente para regressar, um dia, aos seus penates resplandecentes. Uma saudade torturante do céu foi a base de todas as suas organizações religiosas. Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido. Em todos os corações morava a ansiedade de voltar ao orbe distante, ao qual se sentiam presos pelos mais santos afetos. Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para sempre do plano tangível do planeta. Depois de perpetuarem nas Pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os Espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.

As promessas do Cristo

Tendo ouvido a palavra do Divino Mestre antes de se estabelecerem no mundo, as raças adâmicas, nos seus grupos insulados, guardaram a reminiscência das promessas do Cristo, que, por sua vez, as fortaleceu no seio das massas, enviando-lhes periodicamente os seus missionários e mensageiros. Eis por que as epopéias do Evangelho foram previstas e cantadas alguns milênios antes da vinda do Sublime Emissário. Os enviados do Infinito falaram, na China milenária, da celeste figura do Salvador, muitos séculos antes do advento de Jesus. Os iniciados do Egito esperavam-no com as suas profecias. Na Pérsia, idealizaram a sua trajetória, antevendo-lhe os passos nos caminhos do porvir; na Índia védica, era conhecida quase toda a história evangélica, que o sol dos milênios futuros iluminaria na região escabrosa da Palestina, e o povo de Israel, durante muitos séculos, cantou-lhe as glórias divinas, na exaltação do amor e da resignação, da piedade e do martírio, através da palavra de seus profetas mais eminentes. Uma secreta intuição iluminava o espírito divinatório das massas populares. Todos os povos O esperavam em seu seio acolhedor; todos O queriam, localizando em seus caminhos a sua expressão sublime e divinizada. Todavia, apesar de surgir um dia no mundo, como Alegria de todos os tristes e Providência de todos os infortunados, à sombra do trono de Jessé, o Filho de Deus em todas as circunstâncias seria o Verbo de Luz e de Amor do Princípio, cuja genealogia se confunde na poeira dos sóis que rolam no Infinito. (*)
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(*) Entre as considerações acima e as do capítulo precedente, devemos ponderar o interstício de muitos séculos. Aliás, no que e refere à historicidade das raças adâmicas, será justo meditarmos atentamente noproblema da fixação dos caracteres raciais. Apresentando o meu pensamento humilde, procurei demonstrar as largas experiências que os operários do Invisível levaram a efeito, sobre os complexos celulares, chegando a dizer da impossibilidade de qualquer cogitação mendelista nessa época da evolução planetária. Aos prepostos de Jesus foi necessária grande soma de tempo, no sentido de fixar o tipo humano.
Assim, pois, referindo-nos ao degredo dos emigrantes da Capela, devemos esclarecer que, nessa ocasião, já o primata hominis se encontrava arregimentado em tribos numerosas. Depois de grandes experiências, foi que as migrações do Pamir se espalharam pelo orbe, obedecendo a sagrados roteiros, delineados nas Alturas. Quanto ao fato de se verificar a reencarnação de Espíritos tão avançados em conhecimentos, em corpos de raças primigênias, não deve causar repugnância ao entendimento. Lembremo-nos de que um metal puro, como o ouro, por exemplo, não se modifica pela circunstância de se apresentar em vaso imundo, ou disforme. Toda oportunidade de realização do bem é sagrada. Quanto ao mais, que fazer com o trabalhador desatento que estraçalha no mal todos os instrumentos perfeitos que lhe são confiados? Seu direito, aos aparelhos mais preciosos, sofrerá solução de continuidade. A educação generosa e justa ordenará a localização de seus esforços em maquinaria imperfeita, até que saiba valorizar as preciosidades em mão. A todo tempo, a máquina deve estar de acordo com as disposições do operário, para que o dever cumprido seja caminho aberto a direitos novos. Entre as raças negra e amarela, bem como entre os grandes agrupamentos primitivos da Lemúria, da Atlântida e de outras regiões que ficaram imprecisas no acervo de conhecimentos dos povos, os exilados da Capela trabalharam proficuamente, adquirindo a provisão de amor para suas consciências ressequidas. Como vemos, não houve retrocesso, mas providência justa de administração, segundo os méritos de cada qual, no terreno do trabalho e do sofrimento para a redenção. - (Nota de Emmanuel)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Quatro grandes povos

As raças adâmicas guardavam vaga lembrança da sua situação pregressa, tecendo o hino sagrado das reminiscências. As tradições do paraíso perdido passaram de gerações a gerações, até que ficassem arquivadas nas páginas da Bíblia. Aqueles seres decaídos e degradados, a maneira de suas vidas passadas no mundo distante da Capela, com o transcurso dos anos reuniram-se em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo às afinidades sentimentais e lingüísticas que os associavam na constelação do Cocheiro. Unidos, novamente, na esteira do Tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia. Dos árias descende a maioria dos povos brancos da família indo-européia nessa descendência, porém, é necessário incluir os latinos, os celtas e os gregos, além dos germanos e dos eslavos. As quatro grandes massas de degredados formaram os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, introduzindo os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra, que já existiam. É de grande interesse o estudo de sua movimentação no curso da História. Através dessa análise, é possível examinarem-se os defeitos e virtudes que trouxeram do seu paraíso longínquo, bem como os antagonismos e idiossincrasias peculiares a cada qual.

Origem das raças brancas

Aquelas almas aflitas e atormentadas reencarnaram, proporcionalmente, nas regiões mais importantes, onde se haviam localizado as tribos e famílias primitivas, descendentes dos "primatas", a que nos referimos ainda há pouco. Com a sua reencarnação no mundo terreno, estabeleciam-se fatores definitivos na história etnológica dos seres. Um grande acontecimento se verificara no planeta É que, com essas entidades, nasceram no orbe os ascendentes das raças brancas. Em sua maioria, estabeleceram-se na Ásia, de onde atravessaram o istmo de Suez para a África, na região do Egito, encaminhando-se igualmente para a longínqua Atlântida, de que várias regiões da América guardam assinalados vestígios. Não obstante as lições recebidas da palavra sábia e mansa do Cristo, os homens brancos olvidaram os seus sagrados compromissos. Grande percentagem daqueles Espíritos rebeldes, com muitas exceções, só puderam voltar ao país da luz e da verdade depois de muitos séculos de sofrimentos expiatórios; outros, porém, infelizes e retrógrados, permanecem ainda na Terra, nos dias que correm, contrariando a regra geral, em virtude do seu elevado passivo de débitos clamorosos.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Fixação dos caracteres raciais

Com o auxílio desses Espíritos degredados, naquelas eras remotíssimas, as falanges do Cristo operavam ainda as últimas experiências sobre os fluidos renovadores da vida, aperfeiçoando os caracteres biológicos das raças humanas. A Natureza ainda era, para os trabalhadores da espiritualidade, um campo vasto de experiências infinitas; tanto assim que, se as observações do mendelismo fossem transferidas àqueles milênios distantes, não se encontraria nenhuma equação definitiva nos seus estudos de biologia. A moderna genética não poderia fixar, como hoje, as expressões dos "genes", porquanto, no laboratório das forças invisíveis, as células ainda sofriam longos processos de acrisolamento, imprimindo-se-lhes elementos de astralidade, consolidando-se-lhes as expressões definitivas, com vistas às organizações do porvir. Se a gênese do planeta se processara com a cooperação dos milênios, a gênese das raças humanas requeria a contribuição do tempo, até que se abandonasse a penosa e longa tarefa da sua fixação.

Espíritos exilados na Terra

Foi assim que Jesus recebeu, à luz do seu reino de amor e de justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de solidariedade e de amor, no esforço regenerador de si mesmas. Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito da sua misericórdia e da sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a sua colaboração cotidiana e a sua vinda no porvir. Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afetos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milênios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos séculos não veriam a suave luz da Capela, mas trabalhariam na Terra acariciados por Jesus e confortados na sua imensa misericórdia.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Um mundo em transições


Há muitos milênios, um dos orbes da Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização. Alguns milhões de Espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos As grandes comunidades espirituais, diretoras do Cosmos, deliberam, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores.

III - As raças Adâmicas

O Sistema de Capela
Nos mapas zodiacais, que os astrônomos terrestres compulsam em seus estudos, observa-se desenhada uma grande estrela na Constelação do Cocheiro, que recebeu, na Terra, o nome de Cabra ou Capela. Magnífico sol entre os astros que nos são mais vizinhos, ela, na sua trajetória pelo Infinito, faz-se acompanhar, igualmente, da sua família de mundos, cantando as glórias divinas do Ilimitado. A sua luz gasta cerca de 42 anos para chegar à face da Terra, considerando-se, desse modo, a regular distância existente entre a Capela e o nosso planeta, já que a luz percorre o espaço com a velocidade aproximada de 300.000 quilômetros por segundo. Quase todos os mundos que lhe são dependentes já se purificaram física e moralmente, examinadas as condições de atraso moral da Terra, onde o homem se reconforta com as vísceras dos seus irmãos inferiores, como nas eras pré-históricas de sua existência, marcham uns contra os outros ao som de hinos guerreiros, desconhecendo os mais comezinhos princípios de fraternidade e pouco realizando em favor da extinção do egoísmo, da vaidade, do seu infeliz orgulho.

A grande transição

Os antropóides das cavernas espalharam-se, então, aos grupos, pela superfície do globo, no curso vagaroso dos séculos, sofrendo as influências do meio e formando os pródromos das raças futuras em seus tipos diversificados; a realidade, porém, é que as entidades espirituais auxiliaram o homem do sílex, imprimindo-lhe novas expressões biológicas. Extraordinárias experiências foram realizadas pelos mensageiros do invisível. As pesquisas recentes da Ciência sobre o tipo de Neanderthal, reconhecendo nele uma espécie de homem bestializado, e outras descobertas interessantes da Paleontologia, quanto ao homem fóssil, são um atestado dos experimentos biológicos a que procederam os prepostos de Jesus, até fixarem no "primata" os característicos aproximados do homem futuro. Os séculos correram o seu velário de experiências penosas sobre a fronte dessas criaturas de braços alongados e de pelos densos, até que um dia as hostes do invisível operaram uma definitiva transição no corpo perispiritual preexistente, dos homens primitivos, nas regiões siderais e em certos intervalos de suas reencarnações. Surgem os primeiros selvagens de compleição melhorada, tendendo à elegância dos tempos do porvir. Uma transformação visceral verificara-se na estrutura dos antepassados das raças humanas. Como poderia operar-se semelhante transição? Perguntará o vosso critério científico. Muito naturalmente. Também as crianças têm os defeitos da infância corrigidos pelos pais, que as preparam em face da vida, sem que, na maioridade, elas se lembrem disso.

Os antepassados do homem

O reino animal experimenta as mais estranhas transições no período terciário, sob as influências do meio e em face dos imperativos da lei de seleção. Mas, o nosso raciocínio ansioso procura os legítimos antepassados das criaturas humanas, nessa imensa vastidão do proscênio da evolução anímica. Onde está Adão com a sua queda do paraíso? Debalde nossos olhos procuram, aflitos, essas figuras legendárias, com o propósito de localizá-las no Espaço e no Tempo. Compreendemos, afinal, que Adão e Eva constituem uma lembrança dos Espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a personalidade das criaturas. Examinada, porém, a questão nos seus prismas reais, vamos encontrar os primeiros antepassados do homem sofrendo os processos de aperfeiçoamento da Natureza. No período terciário a que nos reportamos, sob a orientação das esferas espirituais notavam-se algumas raças de antropóides, no Plioceno inferior. Esses antropóides, antepassados do homem terrestre, e os ascendentes dos símios que ainda existem no mundo, tiveram a sua evolução em pontos convergentes, e daí os parentescos sorológicos entre o organismo do homem moderno e o do chimpanzé da atualidade. Reportando-nos, todavia, aos eminentes naturalistas dos últimos tempos, que examinaram meticulosamente os transcendentes assuntos do evolucionismo, somos compelidos a esclarecer que não houve propriamente uma "descida da árvore", no início da evolução humana. As forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres, sob a orientação do Cristo, estabeleceram, na época da grande maleabilidade dos elementos materiais, uma linhagem definitiva para todas as espécies, dentro das quais o princípio espiritual encontraria o processo de seu acrisolamento, em marcha para a racionalidade. Os peixes, os répteis, os mamíferos, tiveram suas linhagens fixas de desenvolvimento e o homem não escaparia a essa regra geral.

Os ensaios assombrosos


Nessa altura, os artistas da criação inauguram novos períodos evolutivos, no plano das formas. A Natureza torna-se uma grande oficina de ensaios monstruosos. Após os répteis, surgem os animais horrendos das eras primitivas. Os trabalhadores do Cristo, como os alquimistas que estudam a combinação das substâncias, na retorta de acuradas observações, analisavam, igualmente, a combinação prodigiosa dos complexos celulares, cuja formação eles próprios haviam delineado, executando, com as suas experiências, uma justa aferição de valores, prevendo todas as possibilidades e necessidades do porvir. Todas as arestas foram eliminadas. Aplainaram-se dificuldades e realizaram-se novas conquistas. A máquina celular foi aperfeiçoada, no limite do possível, em face das leis físicas do globo. Os tipos adequados à Terra foram consumados em todos os reinos da Natureza, eliminando-se os frutos teratológicos e estranhos, do laboratório de suas perseverantes experiências. A prova da intervenção das forças espirituais, nesse vasto campo de operações, é que, enquanto o escorpião, gêmeo dos crustáceos marinhos, conserva até hoje, de modo geral, a forma primitiva, os animais monstruosos das épocas remotas, que lhe foram posteriores, desapareceram para sempre da fauna terrestre, guardando os museus do mundo as interessantes reminiscências de suas formas atormentadas.

As formas intermediárias da natureza

A atmosfera está ainda saturada de umidade e vapores, e a terra sólida está coberta de lodo e pântanos inimagináveis. Todavia, as derradeiras convulsões interiores do orbe localizam os calores centrais do planeta, restringindo a zona das influências telúricas necessárias à manutenção da vida animal. Esses fenômenos geológicos estabelecem os contornos geográficos do globo, delineando os continentes e fixando a posição dos oceanos, surgindo, desse modo, as grandes extensões de terra firme, aptas a receber as sementes prolíficas da vida. Os primeiros crustáceos terrestres são um prolongamento dos crustáceos marinhos. Seguindo-lhes as pegadas, aparecem os batráquios, que trocam as águas pelas regiões lodosas e firmes. Nessa fase evolutiva do planeta, todo o globo se veste de vegetação luxuriante, prodigiosa, de cujas florestas opulentas e desmesuradas as minas carboníferas dos tempos modernos são os petrificados vestígios.

A elaboração paciente das formas

Decorrido muito tempo, eis que as amebas primitivas se associam para a vida celular em comum, formando-se as colônias de infusórios, de polipeiros, em obediência aos planos da construção definitiva do porvir, emanados do mundo espiritual onde todo o progresso da Terra tem a sua gênese. Os reinos vegetal e animal parecem confundidos nas profundidades oceânicas. Não existem formas definidas nem expressão individual nessas sociedades de infusórios; mas, desses conjuntos singulares, formam-se ensaios de vida que já apresentam caracteres e rudimentos dos organismos superiores. Milhares de anos foram precisos aos operários de Jesus, nos serviços da elaboração paciente das formas. A princípio, coordenam os elementos da nutrição e da conservação da existência. O coração e os brônquios são conquistados e, após eles, formam-se os pródromos celulares do sistema nervoso e dos órgãos da procriação, que se aperfeiçoam, definindo-se nos seres.

Os primeiros habitantes da Terra

Dizíamos que uma camada de matéria gelatinosa envolvera o orbe terreno em seus mais íntimos contornos. Essa matéria, amorfa e viscosa, era o celeiro sagrado das sementes da vida. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo terrestre, e, se essa matéria, sem forma definida, cobria a crosta solidificada do planeta, em breve a condensação da massa dava origem ao surgimento do núcleo, iniciando-se as primeiras manifestações dos seres vivos. Os primeiros habitantes da Terra, no plano material, são as células albuminóides, as amebas e todas as organizações unicelulares, isoladas e livres, que se multiplicam prodigiosamente na temperatura tépida dos oceanos. Com o escoar incessante do tempo, esses seres primordiais se movem ao longo das águas, onde encontram o oxigênio necessário ao entretenimento da vida, elemento que a terra firme não possuía ainda em proporções de manter a existência animal, antes das grandes vegetações; esses seres rudimentares somente revelam um sentido - o do tato, que deu origem a todos os outros, em função de aperfeiçoamento dos organismos superiores.

II - A vida organizada

As Construções Celulares
Sob a orientação misericordiosa e sábia do Cristo, laboravam na Terra numerosas assembléias de operários espirituais. Como a engenharia moderna, que constrói um edifício prevendo os menores requisitos de sua finalidade, os artistas da espiritualidade edificavam o mundo das células iniciando, nos dias primevos, a construção das formas organizadas e inteligentes dos séculos porvindouros. O ideal da beleza foi a sua preocupação dos primeiros momentos, no que se referia às edificações celulares das origens. É por isso que, em todos os tempos, a beleza, junto à ordem, constituiu um dos traços indeléveis de toda a criação.
As formas de todos os reinos da natureza terrestre foram estudadas e previstas. Os fluidos da vida foram manipulados de modo a se adaptarem às condições físicas do planeta, encenando-se as construções celulares segundo as possibilidades do ambiente terrestre, tudo obedecendo a um plano preestabelecido pela misericordiosa sabedoria do Cristo, consideradas as leis do princípio e do desenvolvimento geral.

sexta-feira, 18 de março de 2011

O Verbo na Criação Terrestre

A ciência do mundo não lhe viu as mãos augustas e sábias na intimidade das energias que vitalizam o organismo do Globo. Substituíram-lhe a providência com a palavra "natureza", em todos os seus estudos e análises da existência, mas o seu amor foi o Verbo da criação do princípio, como é e será a coroa gloriosa dos seres terrestres na imortalidade sem-fim. E quando serenaram os elementos do mundo nascente, quando a luz do Sol beijava, em silêncio, a beleza melancólica dos continentes e dos mares primitivos, Jesus reuniu nas Alturas os intérpretes divinos do seu pensamento. Viu-se, então, descer sobre a Terra, das amplidões dos espaços ilimitados, uma nuvem de forças cósmicas, que envolveu o imenso laboratório planetário em repouso.
Daí a algum tempo, na crosta solidificada do planeta, como no fundo dos oceanos, podia-se observar a existência de um elemento viscoso que cobria toda a Terra. Estavam dados os primeiros passos no caminho da vida organizada. Com essa massa gelatinosa, nascia no orbe o protoplasma e, com ele, lançara Jesus à superfície do mundo o germe sagrado dos primeiros homens.

O Divino Escultor

Sim, Ele havia vencido todos os pavores das energias desencadeadas; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o escopro da sua misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura geológica do orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça. Com os seus exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizando-lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos puderam identificar por toda a parte no universo galáxico. Organizou o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres do porvir. Fez a pressão atmosférica adequada ao homem antecipando-se ao seu nascimento no mundo, no curso dos milênios; estabeleceu os grandes centros de força da ionosfera e da estratosfera onde se harmonizam os fenômenos elétricos da existência planetária, e edificou as usinas de ozone a 40 e 60 quilômetros de altitude, para que filtrassem convenientemente os raios solares, manipulando-lhes a composição precisa à manutenção da vida organizada no orbe. Definiu todas as linhas de progresso da humanidade futura, engendrando a harmonia de todas as forças físicas que presidem ao ciclo das atividades planetárias.

A solidificação da matéria

Na grande oficina surge, então, a diferenciação da matéria ponderável, dando origem ao hidrogênio. As vastidões atmosféricas são amplo repositório de energias elétricas e de vapores que trabalham as substâncias torturadas no orbe terrestre. O frio dos espaços atua, porém, sobre esse laboratório de energias incandescentes e a condensação dos metais verifica-se com a leve formação da crosta solidificada.
É o primeiro descanso das tumultuosas comoções geológicas do globo. Formam-se os primitivos oceanos, onde a água tépida sofre pressão difícil de descrever-se. A atmosfera está carregada de vapores aquosos e as grandes tempestades varrem, em todas as direções, a superfície do planeta, mas sobre a Terra o caos fica dominado como por encanto. As paisagens aclaram-se, fixando a luz solar que se projeta nesse novo teatro de evolução e vida. As mãos de Jesus haviam descansado, após o longo período de confusão dos elementos físicos da organização planetária.

A criação da Lua

Nessa computação de valores cósmicos em que laboram os operários da espiritualidade sob a orientação misericordiosa do Cristo, delibera-se a formação do satélite terrestre.
O programa de trabalhos a realizar-se no mundo requeria o concurso da Lua, nos seus mais íntimos detalhes. Ela seria a âncora do equilíbrio terrestre nos movimentos de translação que o globo efetuaria em torno da sede do sistema; o manancial de forças ordenadoras da estabilidade planetária e, sobretudo, o orbe nascente necessitaria da sua luz polarizada, cujo suave magnetismo atuaria decisivamente no drama infinito da criação e da reprodução de todas as espécies, nos variados reinos da Natureza.

Os primeiros tempos do Orbe Terrestre

Que força sobre-humana pôde manter o equilíbrio da nebulosa terrestre, destacada do núcleo central do sistema, conferindo-lhe um conjunto de leis matemáticas, dentro das quais se iam manifestar todos os fenômenos inteligentes e harmônicos de sua vida, por milênios de milênios? Distando do Sol cerca de 149.600.000 quilômetros e deslocando-se no espaço com a velocidade diária de 2.500.000 quilômetros, em torno do grande astro do dia, imaginemos a sua composição nos primeiros tempos de existência, como planeta. Laboratório de matérias ignescentes, o conflito das forças telúricas e das energias físico-químicas opera as grandiosas construções do teatro da vida, no imenso cadinho onde a temperatura se eleva, por vezes, a 2.000
graus de calor, como se a matéria colocada num forno, incandescente, estivesse sendo submetida aos mais diversos ensaios, para examinar-se a sua qualidade e possibilidades na edificação da nova escola dos seres. As descargas elétricas, em proporções jamais vistas da Humanidade, despertam estranhas comoções no grande organismo planetário, cuja formação se  processa nas oficinas do Infinito.

A Ciência de todos os tempos

Não é nosso propósito trazer à consideração dos estudiosos uma nova teoria da formação do mundo. A Ciência de todos os séculos está cheia de apóstolos e missionários. Todos eles foram inspirados ao seu tempo, refletindo a claridade das Alturas, que as experiências do Infinito lhes imprimiram na memória espiritual, e exteriorizando os defeitos e concepções da época em que viveram, na feição humana de sua personalidade.
Na sua condição de operários do progresso universal, foram portadores de revelações gradativas, no domínio dos conhecimentos superiores da Humanidade. Inspirados de Deus nos penosos esforços da verdadeira civilização, as suas idéias e trabalhos merecem o respeito de todas as gerações da Terra, ainda que as novas expressões evolutivas do plano cultural das sociedades mundanas tenham sido obrigadas a proscrever as suas teorias e antigas fórmulas. Lembrando-nos, porém, mais detidamente, de quantos souberam receber a intuição da realidade nas perquirições do Infinito, busquemos recordar o globo terráqueo nos seus primeiros dias.

I - A Gênese planetária

A Comunidade dos Espíritos Puros
Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos Puros e Eleitos pelo Senhor Supremo do Universo, em cujas mãos se conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades planetárias.
Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber, apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos.
A primeira, verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção.

Introdução

Enquanto as penosas transições do século XX se anunciam ao tinido sinistro das armas, as forças espirituais se reúnem para as grandes reconstruções do porvir.
Aproxima-se o momento em que se efetuará a aferição de todos os valores terrestres para o ressurgimento das energias criadoras de um mundo novo, e natural é que recordemos o ascendente místico de todas as civilizações que surgiram e desapareceram, evocando os grandes períodos evolutivos da Humanidade, com as suas misérias e com os seus esplendores, para afirmar as realidades espirituais acima de todos os fenômenos transitórios da matéria.
Esse esforço de síntese será o da fé reclamando a sua posição em face da ciência dos homens, e ante as religiões da separatividade, como a bússola da verdadeira sabedoria.
Diante dos nossos olhos de espírito passam os fantasmas das civilizações mortas, como se permanecêssemos diante de um "écran" maravilhoso. As almas mudam a indumentária carnal, no curso incessante dos séculos; constróem o edifício milenário da evolução humana com as suas lágrimas e sofrimentos, e até nossos ouvidos chegam os ecos dolorosos de suas aflições. Passam as primeiras organizações do homem e passam as suas grandes cidades, transformadas em ossuários silenciosos. O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. Passam as raças e as gerações, as línguas e os povos, os países e as fronteiras, as ciências e as religiões. Um sopro divino faz movimentar todas as coisas nesse torvelinho maravilhoso.
Estabelece-se, então, a ordem equilibrando todos os fenômenos e movimentos do edifício planetário, vitalizando os laços eternos que reúnem a sua grande família.
Vê-se, então, o fio inquebrantável que sustenta os séculos das experiências terrestres, reunindo-as, harmoniosamente, umas às outras, a fim de que constituam o tesouro imortal da alma humana em sua gloriosa ascensão para o Infinito.
As raças são substituídas pelas almas e as gerações constituem fases do seu aprendizado e aproveitamento; as línguas são formas de expressão, caminhando para a expressão única da fraternidade e do amor, e os povos são os membros dispersos de uma grande família trabalhando para o estabelecimento definitivo de sua comunidade universal.
Seus filhos mais eminentes, no plano dos valores espirituais, são agraciados pela Justiça Suprema, que legisla no Alto para todos os mundos do Universo, e podem visitar as outras pátrias siderais, regressando ao orbe, no esforço abençoado de missões regeneradoras dentro das igrejas e das academias terrenas.
Na tela mágica dos nossos estudos, destacam-se esses missionários que o mundo muitas vezes crucificou na incompreensão das almas vulgares, mas, em tudo e sobre todos, irradia-se a luz desse fio de espiritualidade que diviniza a matéria, encadeando o trabalho das civilizações, e, mais acima, ofuscando o "écran" das nossas observações e dos nossos estudos, vemos a fonte de extraordinária luz, de onde parte o primeiro ponto geométrico desse fio de vida e de harmonia, que equilibra e satura toda a Terra numa apoteose de movimento e divinas claridades.
Nossos pobres olhos não podem divisar particularidades nesse deslumbramento, mas sabemos que o fio da luz e da vida está nas suas mãos. É Ele quem sustenta todos os elementos ativos e passivos da existência planetária. No seu coração augusto e misericordioso está o Verbo do princípio. Um sopro de sua vontade pode renovar todas as coisas, e um gesto seu pode transformar a fisionomia de todos os horizontes terrestres.
Passaram as gerações de todos os tempos, com as suas inquietações e angústias. As guerras ensangüentaram o roteiro dos povos nas suas peregrinações incessantes para o conhecimento superior.
Caíram os tronos dos reis e esfacelaram-se coroas milenárias. Os príncipes do mundo voltaram ao teatro de sua vaidade orgulhosa, no indumento humilde dos escravos, e, em vão, os ditadores conclamaram, e conclamam ainda, os povos da Terra, para o morticínio e para a destruição.
O determinismo do amor e do bem é a lei de todo o Universo e a alma humana emerge de todas as catástrofes em busca de uma vida melhor.
Só Jesus não passou, na caminhada dolorosa das raças, objetivando a dilaceração de todas as fronteiras para o amplexo universal.
Ele é a Luz do Principio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia.
Todas as coisas humanas passaram, todas as coisas humanas se modificarão. Ele, porém, é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.
Enquanto falamos da missão do século XX, contemplando os ditadores da atualidade, que se arvoram em verdugos das multidões, cumpre-nos voltar os olhos súplices para a infinita misericórdia do Senhor, implorando-lhe paz e amor para todos os corações.

Antelóquio

Meus amigos, que Deus vos conceda paz.
É-me grata a vossa palestra a respeito dos nossos trabalhos. Esperemos e supliquemos a bênção do Alto para o nosso esforço. Dando seguimento aos nossos estudos, procuremos esforçar-nos por mostrar a verdadeira posição do Evangelho do Cristo, tanta vez incompreendido aí no mundo, em face das religiões e das filosofias terrenas.
Não deverá ser este um trabalho histórico. A história do mundo está compilada e feita. Nossa contribuição será à tese religiosa, elucidando a influência sagrada da fé e o ascendente espiritual, no curso de todas as civilizações terrestres. O livro do irmão Humberto (1) foi a revelação da missão coletiva de um país; nosso esforço consistirá, tão-somente, em apontamentos à margem da tarefa de grandes missionários do mundo e de povos que já desapareceram, esclarecendo a grandeza e a misericórdia do Divino Mestre. Vamos esperar os dias próximos, quando tentaremos realizar nossos planos humildes de trabalho. Que Deus vos conceda a todos tranqüilidade e saúde, e a nós as possibilidades necessárias. Muito vos agradeço o concurso de cada um no esforço geral. Trabalhemos na grande colmeia da evolução, sem outra preocupação que não seja a de bem servir Àquele que, das Alturas, sabe de todas as nossas lutas e lágrimas. Confiemos nEle. Do seu coração augusto e misericordioso parte a fonte da luz e da vida, da harmonia e da paz para todos os corações. Que Ele vos abençoe.
Emmanuel
(Mensagem recebida em 17-8-1938.)
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(1) "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho".