segunda-feira, 28 de maio de 2012

XI - Roma

O povo etrusco
Reconhecendo as dedicações ao trabalho, por parte de todos os Espíritos que se haviam localizado na Itália primitiva, então dividida em duas partes importantes, que eram a Gália Cisalpina e a Magna Grécia, ao norte e ao sul da península, os prepostos e auxiliares de Jesus projetam a fundação de Roma, que se ergueu rapidamente, coroada de lendas numerosas, para desempenhar tão grande papel na evolução do Mundo. A esse tempo, o Vale do Pó era habitado pelos etruscos, que se viam humilhados pelas constantes invasões dos gauleses. De todos os elementos que formaram os ascendentes da Itália moderna, eram eles dos mais esforçados, operosos e inteligentes. Nas regiões da Toscana, possuíam largas indústrias de metais, marinha notável, destacado progresso no amanho da terra e, sobretudo, sentimentos evolvidos que os faziam diferentes das coletividades mais próximas. Acreditavam na sobrevivência e ofereciam sacrifícios às almas dos mortos, venerando os deuses cujas disposições, em cada dia, presumiam conhecer através dos fenômenos comuns da Natureza. Atormentados e desgostosos em face das lutas reiteradas com os gauleses, os etruscos decidiram tentar vida nova e, guiados indiretamente pelos mensageiros do Invisível, grande parte resolveu fixar-se na Roma do porvir, que, então, nada mais era que um agrupamento de cabanas humildes e desprotegidas.

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